Cansado de ver-me acuado e embaraçado, toda vez que o assunto a ser discutido é a minha religião ou a sua falta…
Cansado de tentar explicar o meu posicionamento em relação à minha religiosidade e ver que as pessoas se espantam e raramente entendem, confundindo "religião" com "religiosidade"…
Cansado de tentar justificar porque não tenho uma religião convencional e citar como fatores principais que me levaram a isso, a própria leitura acurada dos Evangelhos e da Bíblia…
Cansado de dizer que este é apenas o meu momento atual, e que poderá um dia vir a ser mudado, porque estou aberto a novos conhecimentos e fatores de convencimento que, talvez, consigam mudar a minha opinião, hoje agnóstica…
Resolvi, de uma vez por todas, e para que não mais me questionem sobre isso, explicar aquilo que considero como "minha religião", já que fazem questão que eu tenha uma. A melhor forma de expressão que encontrei, foi o poema de forma livre abaixo:
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MINHA (IR)RELIGIÃO Não, não estamos na Inquisição… Por que assim tão exigentes? Religião ou irreligião? Quereis o nome da minha religião, Minha religião é liberal, libertária e confiável. Minha religião, em modelo algum é enquadrável. Minha religião é auto-sustentável, Minha religião não tem templo físico visível, Minha religião é confiável e leal, Juíza e conselheira dos atos que eu praticar, Minha religião não é pedinte, Minha religião nem tem livros sagrados!… Minha religião é ligada, bem-informada, atual. Minha religião defende a natureza, Minha religião não aceita e combate ferozmente: Dogmas, imposições, injustiças, ignorância, Minha religião, sem nome, de único seguidor, é finita; Quereis agora o resumo, a sede e o nome?
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Ivo S G Reis |
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